quinta-feira, 28 de abril de 2011

Planejamento - Dinheiro

Tentei pesquisar um pouco sobre taxas de gasto em cartão de crédito no exterior. Agora que o IOF subiu para 6.38% tudo complicou.

Pesquisei 3 opções em dólares mesmo:
1) Cartão de crédito Ourocard Visa Platinum
Taxas por transação na função crédito: 1% + 2,50% + IOF 6,38% = 9,88%!!!!!
Cotação do Dólar deles: 1,60 + 9,88% = 1,75808

2) Cartão American Express Gold
Taxas por transação na função crédito: IOF 6,38%
Cotação do Dólar deles: 1,64 + 6,88% =1,744632

3) Cartão VTM do banco Rendimento
Taxas por transação na função crédito: IOF de 0,38% para colocar crédito no cartão
Cotação do Dólar deles: 1,71 + 0,38% =1,716498

Assim, acho que a melhor opção para compra com cartão de crédito no exterior até o momento é o Visa Travel Money (VTM). Pois estes 4 centavos podem gerar mais 66 dólares para cada 5000 reais gastos. Isso paga uma boa rodada de cerveja em qualquer lugar.
R$ 5.000,00 / 1,75 = USD 2857,14
R$ 5.000,00 / 1,71 = USD 2923,97
2923,97 - 2857,14 = USD 66,83
O único problema do VTM é que não acumula milhas. Mas, nem tudo é perfeito.

Como funciona o VTM:
Ele é um cartão de crédito "pré-pago" e existem vários tipos: libra, euro, dólar, etc. Você deposita um valor em reais que é convertido para a moeda do cartão na cotação do VTM. Com o cartão você pode realizar saque em terminal de auto-atendimento nas ruas que tenham a bandeira VisaPlus, que são quase todos na Europa, e pagar uma taxa de 2,50 (unidade do cartão) por saque. Você pode ainda usar este cartão como cartão de crédito normal em qualquer compra até o limite do seu saldo.


Existem várias bancos que geram o VTM. O banco Rendimento http://www.rendimento.com.br/ mantém o VTM deles. Pelo telefone do Rendimento você pedir o cartão (Tel: 614002-1010 begin_of_the_skype_highlighting            (61) 4002-1010      end_of_the_skype_highlighting) passando o RG e o CPF e eles entregam o cartão sem custos em Brasília. A inserção de crédito no cartão pode ser feito por transferência bancário (DOC ou TED).Quando coloquei crédito no cartão, negociei a cotação do Euro. Estava 2,46 e pedi para baixarem para 2,42 pois tinha conseguido oferta melhor em meu banco. Eles diminuiram para o valor que eu pedi. Assim ganhei 67 euros no total de R$10.000,00 por causa de 4 centavos. Acho que isso vai render um bom jantar.



A casa de câmbio Cotação http://www.cotacao.com.br/ gera o cartão do Rendimento em sua loja também:
Cotação Brasília Shopping
SCN Quadra 05 Bloco A - Torre Norte Sala 1419
Asa Norte, Brasilia, DF
Horário de Funcionamento Semana: 9:00 - 17:00
Tel: 3329-7700


Pesquisei também um pouco na internet e achei este texto do Ricardo Freire bem legal:

Ricardo Freire • 30 março, 2011
O que fazer depois da maxitributação do cartão de crédito nas compras internacionais?
Não há uma resposta simples para esta pergunta. Além da paulada do IOF de 6,38%, o turista ganhou um monte de cáculos para fazer.

Antes de mais nada, é bom ter uma coisa em mente:
- Não existe operação de câmbio em que você não saia perdendo.
Por definição, cada vez que você compra ou vende uma moeda, você está perdendo um pouco. Operação de câmbio é bom pra banco e pra cambista. O objetivo do consumidor é reduzir suas perdas ao mínimo possível.
- A questão não é só 0,38% x 6,38%.

Mal foi promulgado o decreto-lei e já apareceu emissor de cartão de débito internacional (tipo Visa Travel Money) dizendo que esta modalidade ficou “6% mais barata” do que cartão de crédito. Não é bem assim. Há outros números envolvidos. É preciso levar em conta qual a cotação usada para a venda. Quanto custa o dólar do cartão de crédito? Quanto custa o dólar do cartão de débito? Quanto custa o dólar cash? Esses números são tão importantes quanto a alíquota do imposto.

- Quanto custa o seu dólar? R$ 1,66? R$ 1,67? R$ 1,70? R$ 1,72? R$ 1,76? R$ 1,81?
Essas são as várias cotações do dólar apuradas esta semana. R$ 1,66 e R$ 1,67 são as cotações do dólar em cartões Itaú, Caixa e Banrisul. R$ 1,70 é como estão convertendo Banco do Brasil e HSBC. R$ 1,72 parece ser a cotação mais comum do mercado, adotada por Bradesco, Santander, Citibank/Diners e American Express. R$ 1,76 é o dólar-turismo, que é a cotação-base para venda de dólar cash e cartão de débito internacional (tipo Visa Travel Money); dependendo da praça, do banco ou da corretora, pode ficar um pouco mais caro do que isso. E finalmente R$ 1,81 é quanto está custando o dólar no mercado paralelo.

Um dólar de cartão de crédito a R$ 1,66 ou R$ 1,67 (+ IOF de 6,38%) custa exatamente o mesmo de um dólar de cartão cash ou de cartão de débito a R$ 1,76 (+ IOF de 0,38%).

A tendência é, pelo menos num primeiro momento, a cotação do dólar-turismo subir (já subiu 1,5% desde o anúncio da medida, enquanto o dólar comercial declinou 1%).

Bem-vindo ao maravilhoso mundo das contas

Acho importante ressaltar é que não cabe mais nenhum raciocínio generalista-simplista. Não é porque o IOF de uma modalidade é menor do que outra que o custo final seja necessariamente menor. Não é porque o site cobra em reais que seu preço vai ser sempre menor do que o site que cobra em dólar. Muita gente deve aparecer com essa história de 6% mais barato. Mas é preciso comparar preço a preço.

Pese os pós, contras e pegadinhas de cada um dos canais de compra e meios de pagamento:

DÓLAR, EURO OU LIBRA CASH

Prós: IOF continua em 0,38%. Você garante a cotação do dia da compra, sem sustos posteriores.

Contras: é vendido pelo dólar-turismo (mais alto, com tendência de alta). Não é seguro levar grandes quantidades. Se precisar trocar de novo no exterior, dá trabalho (e custa tempo) para procurar a casa de câmbio onde a perda seja menor.

SAQUE INTERNACIONAL EM CAIXA AUTOMÁTICO

Prós: IOF continua em 0,38%. Em muitos bancos a cotação é próxima ao dólar comercial (mais barata que a do dólar-cash, que usa a cotação turismo). Na maioria dos bancos você garante a cotação do dia do saque, sem sustos posteriores.

Contras: há taxas por operação, que variam de banco para banco, de conta para conta e de rede para rede (é difícil, porém, que representem mais do que a diferença entre a cotação comercial — caso o seu banco use — e a cotação turismo, do dólar cash). Mesmo quando a cotação compensa, não é possível custear uma viagem inteira só com saques no caixa automático: há limites de saques por dia, semana ou mês (conforme o banco); o limite de saques não é igual ao saldo em conta corrente.

CARTÃO DE BANCO USADO NA FUNÇÃO DÉBITO (Electron/Maestro)

(Tinha esquecido desta, obrigado por lembrarem!)

Prós. Continua com IOF de 0,38%. Alguns bancos, como Itaú, Caixa e Banrisul, praticam um câmbio próximo ao comercial. Para usar, basta habilitar seu cartão para saques internacionais; não é preciso fazer um cartão específico.

Contras. O limite é baixo (não é igual ao seu saldo em conta) e interefere no limite para saques de caixa automático.

CARTÃO DE DÉBITO (Visa Travel Money, Cash Passport Visa/MasterCard, Global Traveler American Express)

Prós: o IOF continua em 0,38%. Você garante a cotação do dia da compra, sem sustos posteriores. O cartão pode ser recarregado à distância, por internet banking (é o melhor plano B que existe para qualquer contratempo financeiro; ninguém deveria sair do país sem um desses no bolso). Em caso de perda ou roubo, é substituído durante a viagem. Em muitos países funciona com senha, o que aumenta a segurança. Pode ser emitido em dólar, euro ou libra.

Contras: é vendido na cotação-turismo e, uma vez comprado, só pode ser recarregado na corretora que vendeu o cartão (não dá para recarregar numa corretora que eventualmente venda a moeda por uma cotação melhor). Funciona melhor para compras do que para saques (há incidência de taxas a cada saque, e o limite por operação é baixo). Não funciona 100% em compras online. A conversão para outras moedas (diferentes da moeda que foi carregada) incorre em taxas maiores do que as dos cartões de crédito.

TRAVELER CHEQUES

Prós: o IOF continua em 0,38%. Em caso de perda ou roubo, é restituído. Nos Estados Unidos funciona como moeda corrente: qualquer comerciante vai aceitar e dar muitos estabelecimentos aceitam e dão troco em dinheiro vivo, sobretudo hotéis e lojas de departamentos.

Contras: é vendido na cotação turismo. Fora dos Estados Unidos, dá um trabalhão para ser trocado; encontrar quem troque sem taxa está cada vez mais difícil. Seu sucessor natural é o cartão de débito internacional.

CARTÃO DE CRÉDITO

Prós: alguns bancos, como Itaú, Caixa e Banrisul, praticam uma cotação próxima ao dólar comercial, que faz com que, mesmo com a incidência de IOF de 6,38%, o custo do dólar seja equivalente ao do dólar-cash. Pode oferecer recompensas, como milhas (e as milhas acumuladas durante uma viagem internacional podem ajudar a completar uma passagem-prêmio). Oferece a segurança do estorno de pagamentos por serviços não realizados.

Contras: o IOF aumentou para 6,8%. Pode haver variação cambial entre a data da compra e a data do vencimento da fatura. Alguns bancos, como Santander, Citi e Bradesco, praticam uma taxa de conversão pouco vantajosa, entre o câmbio comercial e o turismo. É preciso lembrar a todo momento que o preço que você está pagando terá um acréscimo de quase 7%.

SITES DE COMPRAS E RESERVAS

Em princípio, tudo o que for pago em real é mais vantajoso, porque não há incidência de IOF. Mas é preciso comparar os preços finais (na penúltima página, depois que todas as taxas são incorporadas). É possível que continue havendo ofertas vantajosas nos sites internacionais.

Mistura e manda

Mais do que nunca é preciso considerar todas as possibilidades. Como o meu cartão de crédito pratica um câmbio favorável, eu vou manter a minha fórmula: uma quantia fixa em dinheiro vivo para emergências, saques no caixa automático para o dinheiro do dia a dia, cartão de crédito para gastos maiores e cartão de débito como plano B.

And the winner is…

Pacotes all-inclusive para o exterior vendidos no Brasil…

Fique de olho:

A medida foi tomada de surpresa. Vale acompanhar não só o comportamento da cotação do dólar-turismo, como também a reação dos cartões de crédito: caso sintam o baque, podem acenar ao mercado com ajustes na taxa de câmbio praticada ou na proporção de milhas auferidas em compras no exterior.

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Planejamento - Transporte

Para comprar as passagens aéreas para a Europa pesquisei o site da decolar.com.br e da rumbo.com.br. O site Decolar faz escolha de rotas múltiplas e o pagamento no cartão em uma vez apenas. O site Rumbo usa o sistema Amadeus e possui algumas empresas aéreas diferentes da Decolar. Tomem cuidado que o valor que aparece inicial não tem as taxas, assim após a escolha do trecho e escolher comprar que aparece de fato o valor real. Isto é chato pois para comprar temos que avançar um pouco no site para saber o valor de fato.


Anteriormente, nos trechos dentro da Europa, compramos algumas passagens aéreas e outras de trem. A parte aérea é mais útil em distâncias mais longas, mas perdemos muito tempo para deslocamento até o aeroporto, para esperar pelo vôo e para chegar novamente na cidade do outro lado. Cuidado que muitos vôos baratos usam aeroportos bem longe do centro da cidade. As passagens aéreas estão muito mais baratas que trem na Europa atualmente.


O trem são legais para quem não quer gastar tempo de embarque e deslocamento para trechos menores e pela comodidade de chegar e sair de estações que normalmente ficam no centro da cidade. Algumas pessoas usam trechos noturnos e dormem no colches reservados com antecedência. Não sei se vale o custo e o conforto, mas deve ser interessante. E andar até a 300 km/h é bem legal.



Para andar de trem existem duas opções: passes de múltiplas viagens (vários dias ou países) e passagens por trecho. Antigamente usamos passes de vários países e dias. Mas deve-se verificar se valem a pena hoje em dia, pois tudo aumentou muito e não está mais valendo a pena. Descobri isso comprando o passe para a Itália 3 dias por um bom valor, mas depois fui fazer as reservas de assento nos trechos (obrigatórias) e descobri que tem uma taxa adicional de 75 euros de conveniência agora. Além de 20 euros por trecho. Estes 75 euros não estavam na minha conta. Por isso que muitas pessoas compram somente os trechos sem o passe.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Planejamento - Hotéis

Desta vez vamos pegar hotéis um pouco melhores. Fomos em 2006 e pegamos hotéis na categoria "muquifo", mas sempre com banheiro no quarto. Agora pegamos hotéis um pouco melhores. Saímos do muquifo para a pensão ou até melhor... Brasileiros normalmente estão acostumados a hotéis com café da manhã, banheiro, tv, elevador, etc. Cuidado. Estes itens são opcionais na Europa. Principalmente o banheiro no quarto. Kkkkk. Reservei quase todos no site booking.com e na rede Accord (IBIS) de hotéis. Tivemos que procurar muito. Demoramos uma semana procurando. Hoje com a internet está muito fácil. Não tivemos nenhum problema com reservas feitas na internet em 2006 e na europa funcionam muito bem mesmo. Depois passo os detalhes dos hotéis durante o caminho. Um dica legal é reservas hotéis próximos de estações de metro, pois ninguém quase anda de taxi na europa. E outra dica é ver os comentários dos hóspedes no site do booking para ver se o hotel vale a pena. Alguns hotéis constam como non-refunding, ou seja, já cobram o valor direto no momento da reserva e não tem volta.

Planejamento - Seguro Saúde na Europa


O tal seguro saúde para viajar na Europa (especialmente no espaço Schengen) é obrigatório e também acho muito importante. Ficar alguns dias internados por qualquer coisa em Euro deve ser dureza. Bom... pesquisei e sempre indicam a ISIS (que não encontrei como comprar pela internet) e a TravelAce (que é muito cara). Depois descobri em um blog que uma menina aconselhou o WorldNomads, que inclusive é indicado pela Lonely Planet. Fiz com eles pela internet (muito barato e fácil de fazer pela internet). Dizem que é muito bom. Acho que foi uma boa opção. Os seguros também podem ser feitos pela agências de viagens ou ainda alguns cartões de crédito fornecem de graça se compraram a passagem com eles. Esqueci este último fato nesta viagem. Ops... Mas com a descoberta da WorldNomads, a compra de seguro tipo family (R$ 282,00) que aceita duas pessoas ficou mais barato que se fosse comprar um apenas em outra operadora.

Europa 2011

Adoramos viajar. Especialmente para a Europa. Aqui vamos nós mais uma vez, começa todo aquele planejamento novamente (hotel, passagem, onde ir, como ir, seguro saúde, passaporte, etc). Mas vale a pena cada segundo na viagem. Londres, Paris, Vernon, Giverny, Praga, Veneza, Milão, Pisa, Roma e Pompéia. Ufa... Vamos ver o que vai dar...