quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Dicas de Morro de São Paulo

Quais impressões:

Fomos para morro em 2006 e era uma outra cidade. Era tudo na areia, tranquilo, tinha poucas opções de tudo e a praia era até meio suja em alguns lugares. Esquema mais rústico com muitos turistas europeus. Agora no reveillon 2015/2016 virou um local com paralelepípedo na vila e passarela de madeira até o fim da terceira praia. Muitas barracas mais estruturadas e bonitas com cadeiras tipo lounge e música por toda parte para todos os gostos. Criou um ar mais organizado, limpo e tem até policiamento. Agora tem outro charme. Tem pousadas bonitas e muitos mercados, farmácias e lojas. Nessa época de recessão com nossa moeda fraca, tinha muitos argentinos em grupos jovens. É um lugar de balada e universitários normalmente não tem muito dinheiro mesmo, mas morro é bem eclético. Os argentinos ficam na praia e consomem pouco (ficam nas bebidas quentes de noite, lanches e cervejinha de dia com seus isopores). Eles ficam bem tranquilos até para grupos grandes em relação aos brasileiros. 








Lá tem os famosos táxis para levar as malas até as pousadas, mas com o calçamento dá até para chegar na pousada fácil se for perto da vila e as malas forem leves.





Onde ficar:


Preferencialmente na segunda ou terceira praia. Melhor localização para curtir as praias e a vila. A quarta tem pousadas lindas, mas é muito distante da vila. Na vila é tudo muito tumultuado. A pousada Minha Louca Paixão parece ser ótima na terceira.



Ficamos na Borboleta no reveillon porque estava tudo reservado. Pousada boa. Ar condicionado ótimo e café bonzinho. Morro é um lugar bem barulhento porque tem farra dia e noite o ano todo.

Caminho das pousadas nas ruas de trás das praias. Não são muito bonitas. Rsrsrsrs


Como  chegar:


Fomos de catamara do terminal marítimo perto do Mercado Modelo de salvador. Custou uns 85 reais. Na ida a maré ajuda e o tamanho do catamara também para não balançar muito, mas é bom tomar um dramin pelo menos uma hora antes. Na volta a maré é bem pior e recomenda-se voltar pela manhã para pegar uma maré que bate menos. A volta é pior. Tem o avião pequeno que custa uns 450 reais que deve ser uma boa opção para não enjoar na volta. Tem a opção meio terrestre meio marítima, mas demora bastante.

Como são as praias:

São basicamente 5 praias. A primeira é muito pequena e nem conta direito. A segunda é onde tem a maior estrutura e gente e possui uma boa piscina natural. A terceira praticamente não existe, pois a faixa de areia pequena é tomada pela maré. A quarta é um pouco distante, tem pousadas chiques e grandes, duas barracas grandes, muitas barreiras de coral, local mais rústico também e bom para relaxar na areia. Muitas pessoas levam suas coisas e ficam na areia. Não conheci a quinta praia (gamboa), mas blogs relatam que se pode chegar após uma longa caminhada de uma meia hora e depende da maré ou ir de barco. Lá tem banho de argila. Existe o passeio de barco em volta da ilha que visita a ilha de Boipeba, mas não fomos por parecer bem demorado. Queríamos mais tranquilidade



Segunda praia


Terceira praia






Quarta praia

Onde comer:


Muitas pessoas recomendam o Pimenta Rosa na quarta praia, mas é uma barraca meio cara e bem montada mas a comida não é nada de excepcional. O petisco de agulhinha frita e a porção de acarajé são muito bons.


Para almoçar o Funny da segunda praia tem um bom custo benefício. A casquinha de siri lá é uma delícia. Vermelho grelhado para duas pessoas custou 65 em 2015. Aliás, na região tem peixe vermelho, dourado e badejo. Não gostei do dourado por ser um peixe de sabor mais forte. Pergunte na barraca qual peixe tem nos pratos. Vermelho é uma delícia.


A pizzaria Bianco e Nero na vila é muito boa. Massa fina e recheio bom. Não tem bons vinhos. Fuja do La Tabla na vila. Comida ruim.

Enoteca Mediterrânea tem uma boa massa caseira e vinhos bons. Dono super simpático. Valeu a pena.




Onde ir na balada:

Toca do Morcego tem um por do sol bem legal e é bom chegar antes da 5 para poder ver. Abre 4:30. É um barzinho meio lounge e tinha música ao vivo no dia que fomos. Drinks e petiscos bons. Ingresso 20 reais na alta temporada e bebidas meio caras, mas a vista compensa. Fomos numa festa lá de noite. As festas de morro começam beeeem tarde, lá pelas uma da madruga. Fica na subida da igrejinha da vila. É bem perto. Gostei bastante.



Pulsar é uma balada indicado em blogs, mas não fomos.

Teatro do Morro tem capoeira, música ao vivo e dj. Mostra bastante a cultura brasileira. Longe para burro, escada e subida na areia. Fica no meio do morro na área dos moradores da vila. Uma área mais pobre e não turística. Após a escadaria ficam guias do teatro numa praça para levar os casais para o teatro porque é escuro e não tem indicação. Tem carroça para levar o pessoal em parte do caminho por 15 reais na subida no morro na areia. Balada mais alternativa. Interessante, mas tem que estar a animado. Caminha muito. Funciona quarta e domingo e começa tarde também. Meia noite começa com poesia que não vimos. Chegamos um pouco antes da capoeira começar perto de 1:30 da madruga.



Reveillon:

Chegamos dia 26 e saímos dia 2 de janeiro. Morro muda muito nesse período. Dia 29 a vila ficou lotada. Especialmente argentinos em grupos jovens.  Não faltou água nem luz. Ganhamos um espumante da pousada. A vila inteira vai para a segunda praia. As poucas baladas de réveillon começaram depois das 2 da madruga. Na segunda praia teve um bom show de fogos e dezenas de bancas com os coquetéis de frutas. Nesse ano houve uma festa All White (não é a White Party internacional) no Village, que é o último restaurante da terceira praia onde acaba a passarela. Passamos na frente para ver e tinha metade do público fora e metade dentro da festa. Custava meio caro (100 reais só a entrada). Parecia ser a balada do réveillon. As outras baladas pelo jeito não encheram muito pela distância.